terça-feira, 29 de setembro de 2009





Sinto um vazio que me sufoca o peito!
Uma falta, uma saudade, um vaso sem nata.
O álcool já não me aplaca, nem me tira a dor
das horas. O amor ainda não aconteceu
novamente. E até... então, sou um Zeppelin
pairando sobre o oceano azul cobalto.

Estou ao meio! Á espera entre uma tempestade e outra.
Então me calo, me choro, me esqueço. É a secura nos lábios
das palavras não ditas, dos sonhos desistidos, da vida que
não é fantasia. Eu já amei com a pureza da alma, do corpo,
com verdade. Por isso, coisa outra não me basta. Nem a
beleza que existe, nem a ternura que insisti,
nem a poesia que me salva.

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