sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Escada pra subir e pra descer. Escada. Só isso.Ruelas grafitadas. Trepadeiras bem cortadas; matas feitas de copas com quatrocentos tons dê cor.Deserto de areias brancas, de curvas serpejantes e alaranjadas rabiscadas pelo temporal. Vastidão. Olhos apontados pro céu estrelado. Neste instante,não existe mais labirintos, nem procuras, nem saídas. Só existem eu, o céu e a bondade que me atravessa o gosto. Minha imaginação têm luz, cheiro, textura e dor. A! Que saudade das estrelas dálias, das princesas e das bailarinas perambulando minhas noites solitárias. Que vontade de acordar em paz, sem gemidos, sem ruídos, sem complexidades. Água, pão e amor. Que vontade de chorar, mas não sou mais rio, não sorrio e não deságuo em algo maior que eu.

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