copo americano
Dia frio. Um vento gélido anda em passos lentos pelo corredor. Acordei com o mundo me enfrentando, me jogando granizo denso no rosto. Lançando lembranças minhas, sujas, invadindo minhas tramas sem mandado.
Grosseiramente esta manhã, que não é minha, que é do mundo está me expondo a mim mesmo. Mas sou eu quem decide quando quero pensar nos meus pesares. Não venha a minha casa, a minha alma me lembrar o que eu não sou.
Mundo maldito, malfeito, mau! Meus olhos se lançaram pra fora da janela de bordas castanhas. O mar estava negro, bravo, vingativo. A areia branca estava cinza e úmida. A chuva fina perecia eterna.
Bastou um dia revés e o sol se tornou só uma lembrança remota. Sem controle! Quem abriu as portas da minha vida? Peguei minha espada ritualística e desafiei este ser invisível que parecia gostar de me ver desesperado. Havia um prazer corpulento no ar desta alma gigante que me atravessou o peito me deixando transparente.
Eu não queria me ver. - Cobre-me! Empresta-me um lençol para tapar a nudez da minha alma. Preciso de mais tempo para me despir de tudo. Deste outro eu funcional que tomou a frente da minha máscara principal. Não estou pronto para ser do meu tamanho. Acostumei-me a ter a forma da fechadura da porta do meu quarto, das minhas desculpas, do meu medo de vencer uma imagem derrotada já descascada pela verdade agora irrefutavelmente desvelada...
Grosseiramente esta manhã, que não é minha, que é do mundo está me expondo a mim mesmo. Mas sou eu quem decide quando quero pensar nos meus pesares. Não venha a minha casa, a minha alma me lembrar o que eu não sou.
Mundo maldito, malfeito, mau! Meus olhos se lançaram pra fora da janela de bordas castanhas. O mar estava negro, bravo, vingativo. A areia branca estava cinza e úmida. A chuva fina perecia eterna.
Bastou um dia revés e o sol se tornou só uma lembrança remota. Sem controle! Quem abriu as portas da minha vida? Peguei minha espada ritualística e desafiei este ser invisível que parecia gostar de me ver desesperado. Havia um prazer corpulento no ar desta alma gigante que me atravessou o peito me deixando transparente.
Eu não queria me ver. - Cobre-me! Empresta-me um lençol para tapar a nudez da minha alma. Preciso de mais tempo para me despir de tudo. Deste outro eu funcional que tomou a frente da minha máscara principal. Não estou pronto para ser do meu tamanho. Acostumei-me a ter a forma da fechadura da porta do meu quarto, das minhas desculpas, do meu medo de vencer uma imagem derrotada já descascada pela verdade agora irrefutavelmente desvelada...
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