Minha guitarra arranha desafinada.
Assimetria poética tornando-se primor
Decomposição da chuva em fragmentos lagos,
rios e mares abissais
Sonhos vermes transformando o corpo
putrefato em nova cor
O verso dança, a água passa, o tempo está
Em mim silêncio, transparecia e dúvida
Nos jogos de sorte, nas trapaças retas sobre
leis escritas a mãos injustas
Palavras que ferem o passo, à direção dos olhares encantados
Absoluta simplicidade de amar sem efeitos especiais.
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