Com mãos de atiradeira
lanço meus olhos para
o céu hiante. É um mergulho
sideral de merlin num
aquário sem vidro e sem ar.
Estar contido
É a alcunha do engano não
admitido. Nada nos têm. Somos
delicada manhã no orvalho espelhada.
Transparência ao ser e não existir
É preciso seguir...
Deitar meu sonho para sonhar
meus sonhos, pois tudo é
tão perfume, tudo é tão o que é.
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