sábado, 11 de abril de 2009





Entreguem-se de mãos dadas e olhos fechados.
A boca seca, a palavra muda. Não se masturbem em dupla como se estivessem fazendo amor.
Sinta-a como dela o prazer.
Amor é o que você oferece e não o que você espera receber. Quem sente o que é o amor?
O amor, essa deidade invisível é só o que existe, o resto são dores travestidas de prazeres fugazes, são migalhas de pombos, são fogos de artifício.
Um segundo, uma explosão de cores e tudo se apaga. Sinta a delicadeza do feminino na sua sensualidade mais pura, sua pele macia, suas coxas nuas.
Os homens querem ser acolhidos, assim acaba a solidão do corpo e começa a vastidão do encontro

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