sábado, 7 de março de 2009


Casa sem teto.

Uma agulha fina liga minha íris a uma estrela no céu praguejado.

O negro sideral, posto dos astros acomoda todos os entes.

Deitado na cama posso alcançar os rastros cadentes.

Voltado pra dentro dissolvo as distorções de foco.

O olhar é a mãe de toda beleza, de toda feiúra.

Conceitos antropológicos.

O universo, ou versos, só existem em outra dimensão.

O que vejo é criação dos olhos.

Por isso estamos sozinhos, jamais veremos o mesmo.

2 comentários:

Magno disse...

Gostei do seu blog.

Tem um jeito especial com as palavras; muito bom!

Parabéns!

Estarei acompanhando.

Magno
http://selvabrasil.blogspot.com/

LudoValle disse...

Olá Fernando! Adorei seu blog!Sua escrita reflete sua alma. E isso não é todo dia que encontro. Achei procurado um outro blog no google rsrs. Tenho umas tentativas de poesia tb. Se quiser conferir: www.lucianadovalle.com
Bjs e parabéns!

ah! vc conhece o sopa de letrinhas? Assim que tiver um e se morar em SP, estará convidadíssimo.