Casa sem teto.
Uma agulha fina liga minha íris a uma estrela no céu praguejado.
O negro sideral, posto dos astros acomoda todos os entes.
Deitado na cama posso alcançar os rastros cadentes.
Voltado pra dentro dissolvo as distorções de foco.
O olhar é a mãe de toda beleza, de toda feiúra.
Conceitos antropológicos.
O universo, ou versos, só existem em outra dimensão.
O que vejo é criação dos olhos.
Por isso estamos sozinhos, jamais veremos o mesmo.
2 comentários:
Gostei do seu blog.
Tem um jeito especial com as palavras; muito bom!
Parabéns!
Estarei acompanhando.
Magno
http://selvabrasil.blogspot.com/
Olá Fernando! Adorei seu blog!Sua escrita reflete sua alma. E isso não é todo dia que encontro. Achei procurado um outro blog no google rsrs. Tenho umas tentativas de poesia tb. Se quiser conferir: www.lucianadovalle.com
Bjs e parabéns!
ah! vc conhece o sopa de letrinhas? Assim que tiver um e se morar em SP, estará convidadíssimo.
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