terça-feira, 20 de janeiro de 2009


Patagônia


Cores explodem na floresta morta... Secura em flor. Fogo e gelo margeados. A vida, imperativo do ser nasce com uma sombra solitária em meio ao mar, sobre as montanhas, de baixo dos olhos. Invisível aos corações petrificados pelos vulcões adormecidos. Um sono mudo paira no ar. O vento canta por todas as vozes embargadas. As águas dançam por todos os corpos desequilibrados pela falta de ternura. Enquanto um único homem sofrer violência o mundo estará em perigo. E o mundo é uma gota azul pairando no sonho do criador. Eu sou um menino correndo na praia de braços abertos certo de que posso voar. Eu sou um passarinho pequeno certo de que posso pousar em qualquer parte da Terra, porque Ela, mãe de tudo que é natural não enxerga nem países nem linhas que separam os seres em catas e crenças.

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