terça-feira, 20 de janeiro de 2009


Neste instante estão nascendo milhões de estrelas dentro de mim e esta é uma porção pequenina do que eu sou. O infinito e suas partes, partes que se beijam enlouquecidas pelas ruas, que se amam e se descobrem... Sou cada boca encontrando novas cadências e passos em direções contrárias. Tudo é palavra, nada pode ser dito: uma flor lavada pela chuva, uma gota pousada nas mãos de uma menina nua. O que há dentro, do que há dentro, do que há dentro? Sinfonias caladas, pássaros cantando. Sou o oposto do que eu sou invertido num espelho no teto e no chão e eu não sei atravessar a película fina destas dimensões que põem tudo de cabeça para baixo e faz ser este o estado natural das coisas

Um comentário:

Unknown disse...

Parabens
lindo oq escreveu

Andressa Esselin