segunda-feira, 16 de novembro de 2009


A chuva fina cai lá fora e aqui dentro do meu alfobre interior.

O vidro que separa estes dois mundos monocromáticos é

meu ser ainda prometido a ver a face do amor.

A roupa branca no varal dança, sem alma, com o vento.

Brinquedos jogados e silêncio, sem calma. Paz sem violino...

A luz pálida atravessa o jarro de água na janela.

Nunca.Uma flor pousou nesta cena do meu quarto.

Lá fora o mundo não me abraça, não me fala, não me vê!

Coloco o vinil na vitrola, na mesma música, na mesma

altura. Sempre a lembrar de você.

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