A chuva fina cai lá fora e aqui dentro do meu alfobre interior.
O vidro que separa estes dois mundos monocromáticos é
meu ser ainda prometido a ver a face do amor.
A roupa branca no varal dança, sem alma, com o vento.
Brinquedos jogados e silêncio, sem calma. Paz sem violino...
A luz pálida atravessa o jarro de água na janela.
Nunca.Uma flor pousou nesta cena do meu quarto.
Lá fora o mundo não me abraça, não me fala, não me vê!
Coloco o vinil na vitrola, na mesma música, na mesma
altura. Sempre a lembrar de você.
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