Mais leves que o vento,
mais altas que o mundo.
Elas virão se
você pedir.
Gostam de se vestir de
aves de rapina,
de olhos amarelos,
de folhas carmim no
pântano obscuro.
Amam apertar a língua da
gente com sabores
ardidos.
Elas,
os anjos,
dançam de olhos fechados e
inventam cachoeiras
em casas de fundo
sob a cama de velhas
desconhecidas.
Anjos gostam de
cheiro de café,
de limão,
de aperto de mão,
de bondade,
de camões.
Gostam de nadar
em espuma e
de creme de maracujá.
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